Dianne Iverglyne, descobriu a fórmula de revelação fotográfica à base de hortelã em 1997. Dianne estudava Fine Art Photographic Illustration no Rochester Institute of Technology. Inscreveu-se na disciplina de Technical Photography Chemistry de Scott Williams, que por sua vez, tinha descoberto a fórmula de revelação à base de café, o Caffenol. Essa disciplina tinha como avaliação final um exame de química ou a descoberta de uma nova fórmula. Dianne, não era uma estudante de química e sabia que teria poucas hipóteses de ser bem-sucedida no exame. Contudo, Dianne era artista e a paixão pela fotografia e respectivos processos colocou-a na procura de uma molécula que permitisse uma nova fórmula. Ao contrário dos seus colegas, não tinha literacia de química. Pediu um livro emprestado e, com o seu treino e capacidade de reconhecer padrões visuais, acabou por descobrir as semelhanças entre a benzina de thymol e a de hydroquinone que a levou à solução final.
Hoje, podemos pensar e experimentar a imagem de forma mais sustentável recorrendo a este e outros métodos. Contudo, torna-se necessário investigar, organizar, estabilizar e sistematizar os processos. Sobretudo, há, neste enquadramento, muito para pesquisar e descobrir. Foi neste sentido que iniciamos uma plataforma de arquivo que problematiza e organiza a investigação de produção de imagens sustentáveis. Esta apresentação concentra-se na utilização das tecnologias de hoje com os métodos de pesquisa da Dianne. Exploramos a ideia do uso de arquivo de imagens de moléculas e o reconhecimento de padrões com recurso às novas tecnologias em busca de novas fórmulas de revelação.